A capital do Uruguai é também a capital administrativa do Mercosul. Considerada, atualmente, uma das cidades latino-americanas que proporciona melhor qualidade de vida, surgiu em 1726 com o estabelecimento de um forte, cuja função era manter as tropas portugueses fora do rio da Prata. Para lá foram famílias das Ilhas Canárias, seguidas por outros imigrantes europeus após o período colonial, cujas marcas no país ainda podem ser observadas na Ciudad Velha.
Montevidéu foi a última do roteiro do Projeto América do Sul x 5 e depois de 30 dias viajando por cinco países, era muito provável que já sentisse os efeitos do cansaço. A conclusão é que poderia ter aproveitado mais nos dois dias e meio em que lá estive. Mas o que vi valeu muito a pena ter retornado por lá cerca de 37 anos após a primeira vez.
No primeiro dia na cidade comecei a visita pela Plaza Independencia, limite entre a Ciudad Vieja e o centro da cidade, onde se encontra o monumento em homenagem ao General Artigas, herói da independência do país, cujo subsolo guarda o mausoléu onde estão as cinzas do militar. No entorno da praça também está o Palácio Salvo, erguido em 1928, na ocasião considerado o prédio mais alto da América do Sul.
No lado oposto a este belo edifício está a Puerta de la Ciudadela, pedaço do que sobrou da antiga muralha que protegia a cidade na época colonial. Aqui marca o começo da Ciudad Vieja, onde se encontra a parte histórica de Montevidéu.
Nessa região está o Teatro Solis, inaugurado em 1856, com uma fachada em estilo neoclássico, tem o seu nome em homenagem a Juan Díaz de Solís, explorador que primeiro navegou pelo rio da Plata. Existe uma visita guiada, mas optei por não fazê-la. Mais informações veja o site.
Nessa região está o Teatro Solis, inaugurado em 1856, com uma fachada em estilo neoclássico, tem o seu nome em homenagem a Juan Díaz de Solís, explorador que primeiro navegou pelo rio da Plata. Existe uma visita guiada, mas optei por não fazê-la. Mais informações veja o site.
Por ali estão várias ruas para pedestres, entre elas a mais conhecida, a Sarandi, onde se tem lojas, restaurantes, lanchonetes e casas de câmbio. Encontrei alguns vendedores ambulantes, mas não vi moradores de ruas ou pedintes por lá.
Aproveitei, na mesma rua, para visitar o Museu Torres Garcia, onde estão as obras do artista plástico de renome no século 20. Mais a frente, a Plaza de la Constitucion, e a Catedral Metropolitana de Montevidéu, igreja mais antiga da cidade, de 1799.
A Igreja tem o interior sóbrio, mas bonito, com esculturas em mármore e a pia onde foi batizado Artigas.
Dali, por entre ruas antigas e destinadas ao pedestre, chega-se ao Mercado del Puerto, um famoso local onde se pode apreciar a carne uruguaia.
Ao lado está o Museu do Carnaval, onde ficam em exibição as máscaras e as fantasias da festa. Bem diferente do brasileiro, o carnaval uruguaio é muito tradicional, chega a durar mais de 30 dias, com encenações por vários bairros.
No segundo dia, resolvi utilizar o ônibus turístico de Montevidéu. Veja como foi esse tour aqui.
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