Pular para o conteúdo principal

Copã Ruínas


A pequena cidade hondurenha é base para quem quer conhecer as ruínas maias de Copã. Localizada próxima de uma das fronteiras do país com a Guatemala, é uma opção para quem está no país vizinho e quer conhecer esse sítio arqueológico.


Como a economia da cidade gira em torno do turismo, há vários bares, lanchonetes, pousadas, café, hotéis, restaurante, lojas de souvenires com produtos e artigos relacionados aos maias. Várias agências de turismo e dois bancos, mas fique atento: apenas um dos bancos faz cambio de euros. O melhor é ter lempiras ou dólares.
Foi nela que pernoitei após deixar a Cidade da Guatemala. Hospedei-me em um hotel localizado na praça principal, onde também se encontra o Museo de Arqueologia. Lá estão artefatos encontrados na zona arqueológica, além da representação da tumba do escriba que foi encontrada em Las Sepulturas.




Uma pequena mostra do acervo do Museo de Arqueologia




O Sítio Arqueológico está muito próximo da cidade. É possível ir á pé, mas escolhi um moto taxi.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Arte Cusquenha

Ao conquistar Cusco em 1534, os espanhóis não só iniciam mudanças profundas na história política do Império Inca, como também transformações na história da arte americana. O encontro de duas culturas fez surgir uma nova expressão artística, tendo a pintura colonial desenvolvida na cidade peruana de Cusco como resultado da confluência da tradição barroca trazida pelos colonizadores espanhóis com a arte dos indígenas americanos. Com o objetivo de catequizar os incas, muitos missionários partem para a colônia para converter a alma pagã à religião católica. Para isso utilizaram a pintura como arte eclesiástica. Assim escolas foram criadas, dando origem ao primeiro centro artístico pictórico das Américas. A grande maioria das obras da Escola de Cusco se refere a temas sacros, onde a imagem aliada à palavra seria o único meio de difundir o catolicismo. Assim estão presentes nas obras a glorificação de Jesus, a Virgem Maria e santos, o Juízo Final com as glórias do Paraís

Uxmal, obra-prima da Arquitetura Maia

Pouco se sabe da origem dessa cidade-estado maia, no entanto se conhece como a época do seu apogeu a última fase do Período Clássico (entre 800 e 1000 d.C.), quando as poderosas cidades-estados maias, Palenque, Copán e Tikal, estavam sendo gradativamente abandonadas. Poderosa, Estendeu seu domínio até as cidades vizinhas de Kabah, Labná, Xlapac e Sayil, juntas se destacaram no emprego de uma arquitetura refinada e elegante, conhecida como "estilo puuc". Acredita-se que Uxmal foi o centro que alcançou o maior desenvolvimento político e econômico da área puuc. Ao contrário de outras regiões da Península de Yucatán, não possuía cenotes e havia escassez de água, podendo ser esse o motivo de tantas esculturas dos deus da chuva, Chac,  nas fachadas de suas construções, atestando a importância desse culto. De todos os sítios maias, esse foi o que achei mais fascinante. É notável a mistura estilística, onde estão presentes elementos maias e toltecas (expressa

Os Megalitos de Tiwanaku

Principal sítio histórico da Bolívia, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 2000 pela Unesco. As ruínas são de uma das mais importantes civilizações pre-colombianas que se desenvolveu no Altiplano Boliviano. Apesar de ainda ser controverso, acredita-se que esse povo tenha surgido de uma aldeia que vivia da agricultura baseada em plataformas de cultivo  por volta de 1200 a.C. Teve o seu apogeu entre o século  5 e 10 da nossa era, quando desenvolveu a metalurgia (uso do cobre na produção de ferramentas) e o comércio. Não se sabe o motivo, mas teria desaparecido definitivamente no século 12. Especula-se que a ocorrência de alterações climáticas tenham contribuído para a sua extinção. Mesmo assim os demais povos do Altiplano, inclusive os incas, tiveram forte influência dessa cultura. Durante séculos o poderoso império que dominou o altiplano construiu um sofisticado complexo arquitetônico, parte dele representado pelas ruínas hoje expostas. O aspecto monum