Pular para o conteúdo principal

Museu da Esculturas, em Copã


Inaugurado em 1996, o Museu faz parte do Parque Arqueológico de Copã. Nos dois pavimentos estão distribuídas as fachadas dos templos e de habitações da aristocracia copaneca além de estelas e esculturas encontradas nas escavações.

Para ter acesso ao museu se desce por um tunel que representa tanto as escavações, como uma viagem ao inframundo maia - Xibalbá.  

Assim que acaba o túnel, o que se vê primeiro é a imponente réplica do Templo Rosalila. Um exemplo da  rica e extensa cosmogonia maia, com deuses mesclados por animais. O deus sol, a serpente emplumada, espigas de milho, morcegos, ossos e caveiras. Símbolos do ciclo vital: nascimento, crescimento e morte.



Altar Q
Peça escultórica que foi encontrada no Pátio Ocidental na Acrópoles, na base da estrutura 16. Está escrita(esculpida) a sucessão dinástica de Copã. Vê-se o rei Yax-Pasaj recebendo o bastão do poder das mãos do fundador da dinastia Kinich Yax Cuc Mo, de quem os separam mais de 300 anos. Os 14 governantes que o precederam também estão representados sentados sobre o glifo do deus nomes, ordenado cronologicamente no sentido horário, ao redor da estrutura.


Pedra Angular de Copã
Esse disco talhado em pedra serviu de lápide de uma cripta, foi encontrado em 1993 e está associado a um templo mais antigo que está sob a Escadaria dos Hieroglifos. tem a inscrição hieroglífica mais antiga conhecida do sítio. Dois governantes ocupam o círculo de quatro segmentos, que representa a porta aberta do inframundo. Um é o primeiro governante da dinastia (da esquerda) o outro é o seu filho.

                   Original                                                                          Reconstrução


Acervo





Quanto: 150 lempiras(US 7,00)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Arte Cusquenha

Ao conquistar Cusco em 1534, os espanhóis não só iniciam mudanças profundas na história política do Império Inca, como também transformações na história da arte americana. O encontro de duas culturas fez surgir uma nova expressão artística, tendo a pintura colonial desenvolvida na cidade peruana de Cusco como resultado da confluência da tradição barroca trazida pelos colonizadores espanhóis com a arte dos indígenas americanos. Com o objetivo de catequizar os incas, muitos missionários partem para a colônia para converter a alma pagã à religião católica. Para isso utilizaram a pintura como arte eclesiástica. Assim escolas foram criadas, dando origem ao primeiro centro artístico pictórico das Américas. A grande maioria das obras da Escola de Cusco se refere a temas sacros, onde a imagem aliada à palavra seria o único meio de difundir o catolicismo. Assim estão presentes nas obras a glorificação de Jesus, a Virgem Maria e santos, o Juízo Final com as glórias do Paraís

Uxmal, obra-prima da Arquitetura Maia

Pouco se sabe da origem dessa cidade-estado maia, no entanto se conhece como a época do seu apogeu a última fase do Período Clássico (entre 800 e 1000 d.C.), quando as poderosas cidades-estados maias, Palenque, Copán e Tikal, estavam sendo gradativamente abandonadas. Poderosa, Estendeu seu domínio até as cidades vizinhas de Kabah, Labná, Xlapac e Sayil, juntas se destacaram no emprego de uma arquitetura refinada e elegante, conhecida como "estilo puuc". Acredita-se que Uxmal foi o centro que alcançou o maior desenvolvimento político e econômico da área puuc. Ao contrário de outras regiões da Península de Yucatán, não possuía cenotes e havia escassez de água, podendo ser esse o motivo de tantas esculturas dos deus da chuva, Chac,  nas fachadas de suas construções, atestando a importância desse culto. De todos os sítios maias, esse foi o que achei mais fascinante. É notável a mistura estilística, onde estão presentes elementos maias e toltecas (expressa

Os Megalitos de Tiwanaku

Principal sítio histórico da Bolívia, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 2000 pela Unesco. As ruínas são de uma das mais importantes civilizações pre-colombianas que se desenvolveu no Altiplano Boliviano. Apesar de ainda ser controverso, acredita-se que esse povo tenha surgido de uma aldeia que vivia da agricultura baseada em plataformas de cultivo  por volta de 1200 a.C. Teve o seu apogeu entre o século  5 e 10 da nossa era, quando desenvolveu a metalurgia (uso do cobre na produção de ferramentas) e o comércio. Não se sabe o motivo, mas teria desaparecido definitivamente no século 12. Especula-se que a ocorrência de alterações climáticas tenham contribuído para a sua extinção. Mesmo assim os demais povos do Altiplano, inclusive os incas, tiveram forte influência dessa cultura. Durante séculos o poderoso império que dominou o altiplano construiu um sofisticado complexo arquitetônico, parte dele representado pelas ruínas hoje expostas. O aspecto monum