Há centenas de anos existia um lago salgado, que ao desaparecer restou uma superfície de sal com cerca de 3.200 Km², entre a Cordilheira dos Andes, a oeste, e a Cordilheira Domenico, a leste.
Hoje, por uma estrada asfaltada e tendo ao lado esquerdo a visão de vulcões no horizonte, chega-se a esse maior depósito de sal do Chile, 65 km após San Pedro do Atacama.
...Após passar pelo posto de controle, onde os ingressos são pagos, continua-se por um caminho delimitado até uma área que serve de posto de observação dos flamingos.
...As exóticas aves, com suas plumagens rosa e esbranquiçadas, isoladas ou em pares bicavam as delgadas lâminas de água acumuladas em vários pontos, a procura de alimentos. Outras alçavam voos, provocando uma correria daqueles que queriam registrar esses momentos em suas máquinas fotográficas.
Na Reserva Nacional Los Flamencos, da qual o Salar de Atacama integra, podem ser encontrados três tipos de flamingos: o Andino, mais claro e de pernas brancas, o Chileno, de joelhos avermelhados e o James, de pernas rosadas.
...O Salar de Atacama possui trilhas para que se tenha um maior contato com o lugar. Ao contrário do Salar de Uyuni, as camadas de sal que formam o Salar são escurecidas.
Os cristais se formam pela evaporação das águas salgadas subterrâneas, originadas dos lençóis freáticos andinos que alimentam o setor e afloram em alguns pontos, como a Lagoa Chaxa que está dentro do Salar.
...Apesar do reflexo solar na imensidão de cristais dificultarem um pouco a visão, podíamos distinguir, ao longe, a silhueta de dois grandes vulcões: o Lincancabur (5.916 metros) e o Lascar (5.154 metros).
Depois da pequena caminhada pelo Salar, seguimos para uma estrutura de apoio turístico do local, onde nos foi servido um café da manhã.
...Após deixamos o Salar, seguimos para o lugarejo de Socaire e de lá para as Lagunas Altiplânicas.
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