São cerca de 40 ilhas flutuantes construídas com as raízes de um tipo de junco leve, flexível e resistente, a totora, que necessita ser substituída periodicamente, permitindo a manutenção das ilhas sobre o Lago Titicaca.
Os índios Uros já ocupavam a parte peruana do Lago Titicaca antes da chegada dos incas à região. No entanto os verdadeiros Uros são uma etnia extinta. Hoje quem está por lá são descendentes mestiços e os aimarás.
Ao chegarmos à ilha somos recepcionados por um grupo familiar que faz uma demonstração, com objetos em miniatura, de como as ilhas são construídas, além de nos informar como é o seu dia a dia. O guia também tem participação nessas informações.
A totora cresce no Lago e é utilizada também nas construções das casas, de barcos e na confecção de artesanato. O caule é usado na alimentação.
Os habitantes vivem da pesca (têm criação de trutas) e do artesanato, porém o foco é basicamente no turismo. Os jovens são encaminhados a escolas na cidade e estimulados a desenvolverem atividades voltadas à preservação de suas tradições.
Depois da demonstração do emprego da totora e do modo de viver da comunidade, pode-se fazer um passeio pelo Lago à bordo de um barco típico, feito com totora.
...Ao deixarmos a ilha, recebemos um caloroso adeus das mulheres do grupo. Em seguida, voltamos a navegar no Lago Titicaca rumo à Ilha Taquile.
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