Pular para o conteúdo principal

El Calafate


Situada às margens do Lago Argentino, aos pé da Cordilheira dos Andes, forma junto com Puerto Madryn (mais ao norte) e Ushuaia (mais ao sul), o Triângulo Patagônico. A pequena cidade foi fundada em 1927 e ficou conhecida por estar próxima ao Parque Nacional Los Glaciares.


Conhecida como a "Capital dos Glaciares" e é de lá que partem todas as excursões que têm como destino o Parque Nacional. Com clima frio e seco, tem temperatura máxima de 19ºC no verão e de -1 a -2ºC, no inverno. É pequena mas possui toda a infra estrutura necessária para o turismo. Conta com aeroporto, rodoviária, agências de turismo, restaurantes e hospedagens para todos os bolsos.

Quando  ir|
Entre setembro e abril. Nos outros meses é inverno, muito frio e alguns dos passeio não podem ser feitos, como andar sobre a geleira ou passear de barco. Por conta disso muito hoteis e restaurantes fecham.

Como ir|
Via aérea: Voos frequentes chegam ao aeroporto da cidade proveniente de Buenos Aires. Há rotas de outras cidades argentinas (Ushuaia, Rio Gallegos).
Quem opera: Aerolineas Argentinas

Via terrestre: Há ônibus que fazem o trajeto a partir de várias cidades. El Chaltén(4h), Rio Gallegos(5h), Puerto Natales(4h), Perito Moreno(12h), Ushuaia.
De Buenos Aires: todas as empresas vão para Rio Gallegos (36h), de onde deve seguir em outra empresa para El calafate. É uma aventura e tanto ( 2009).
Rota 40: É uma rota turística onde o ônibus parte de Bariloche até a cidade de Perito Moreno. Lá há um pernoite e no outro dia continua a viagem até El Calafate (fiz esse percurso no sentido inverso: El Calafate/El Chaltén =>Bariloche utilizando os serviços da Chaltén Travel.

Como fui|
Fui no mês de janeiro (2009), em plena alta temporada. cheguei em El Calafate de ônibus, a partir de Puerto Natales (Turismo Zaahj) e saí para El Chaltén também em ônibus, pela Chaltén Travel.
Há outras empresas de ônibus que servem a El Calafate como a Taqsa e a Caltur.

O que vi por lá|

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Arte Cusquenha

Ao conquistar Cusco em 1534, os espanhóis não só iniciam mudanças profundas na história política do Império Inca, como também transformações na história da arte americana. O encontro de duas culturas fez surgir uma nova expressão artística, tendo a pintura colonial desenvolvida na cidade peruana de Cusco como resultado da confluência da tradição barroca trazida pelos colonizadores espanhóis com a arte dos indígenas americanos. Com o objetivo de catequizar os incas, muitos missionários partem para a colônia para converter a alma pagã à religião católica. Para isso utilizaram a pintura como arte eclesiástica. Assim escolas foram criadas, dando origem ao primeiro centro artístico pictórico das Américas. A grande maioria das obras da Escola de Cusco se refere a temas sacros, onde a imagem aliada à palavra seria o único meio de difundir o catolicismo. Assim estão presentes nas obras a glorificação de Jesus, a Virgem Maria e santos, o Juízo Final com as glórias do Paraís

Uxmal, obra-prima da Arquitetura Maia

Pouco se sabe da origem dessa cidade-estado maia, no entanto se conhece como a época do seu apogeu a última fase do Período Clássico (entre 800 e 1000 d.C.), quando as poderosas cidades-estados maias, Palenque, Copán e Tikal, estavam sendo gradativamente abandonadas. Poderosa, Estendeu seu domínio até as cidades vizinhas de Kabah, Labná, Xlapac e Sayil, juntas se destacaram no emprego de uma arquitetura refinada e elegante, conhecida como "estilo puuc". Acredita-se que Uxmal foi o centro que alcançou o maior desenvolvimento político e econômico da área puuc. Ao contrário de outras regiões da Península de Yucatán, não possuía cenotes e havia escassez de água, podendo ser esse o motivo de tantas esculturas dos deus da chuva, Chac,  nas fachadas de suas construções, atestando a importância desse culto. De todos os sítios maias, esse foi o que achei mais fascinante. É notável a mistura estilística, onde estão presentes elementos maias e toltecas (expressa

Os Megalitos de Tiwanaku

Principal sítio histórico da Bolívia, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 2000 pela Unesco. As ruínas são de uma das mais importantes civilizações pre-colombianas que se desenvolveu no Altiplano Boliviano. Apesar de ainda ser controverso, acredita-se que esse povo tenha surgido de uma aldeia que vivia da agricultura baseada em plataformas de cultivo  por volta de 1200 a.C. Teve o seu apogeu entre o século  5 e 10 da nossa era, quando desenvolveu a metalurgia (uso do cobre na produção de ferramentas) e o comércio. Não se sabe o motivo, mas teria desaparecido definitivamente no século 12. Especula-se que a ocorrência de alterações climáticas tenham contribuído para a sua extinção. Mesmo assim os demais povos do Altiplano, inclusive os incas, tiveram forte influência dessa cultura. Durante séculos o poderoso império que dominou o altiplano construiu um sofisticado complexo arquitetônico, parte dele representado pelas ruínas hoje expostas. O aspecto monum