O Paraguai foi descoberto em 1524 pelo espanhol Alejo Garcia. Entre esse período e as expedições espanholas seguintes houve a fundação de fortes, povoados, além de alianças com os nativos (que já ocupavam o território há tempos), em um processo marcado pela força dos conquistadores e a ação evangelizadora da Igreja Católica. Os primeiros religiosos foram os franciscanos, em seguida os jesuítas, ambos deixaram um importante legado cultural no país, como se pode ver nas ruínas das Missões Jesuíticas.
O domínio espanhol durou até 1811, quando um grupo de patriotas declarou o país independente e soberano e sem qualquer oposição da Coroa Espanhola, já que o território paraguaio não rendia frutos em ouro e prata. Segue-se um período de isolamento e ditatorial até 1840, quando passou a ser governado por Carlos Antônio Lopez que promoveu industrialização e investimento em infraestrutura (primeira ferrovia da América do Sul).
Casa onde se reuniam pelo movimento de Independência |
Com seu filho e sucessor Francisco Solano Lopez, o país atingiu alto grau de desenvolvimento técnico, científico e social. No entanto, o envolvimento em guerras com países vizinhos nos anos seguintes, levaram o Paraguai a consequências catastróficas, com perdas de boa parte do território e 1/4 da população, incluindo o presidente, Solano López, na Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra do Paraguai (1864-1870, contra o Brasil, Argentina e Uruguai) e no século 20, na Guerra do Chaco (1933-1935, contra a Bolívia), que apesar de ter saído vencedor, não escapou dos prejuízos que trazem uma guerra.
Em 1954, houve um golpe de estado e seguiram-se 35 anos sob o comando do general Alfredo Stroessner. Eleições diretas só ocorreram a partir de 1993, mas continuaram existindo tentativas de golpes nos anos seguintes. Atualmente com um presidente empresário, o país anda no trilho tentando a estabilidade política e econômica.
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