Sobre o país
Sistema de Governo| República Presidencialista
Idiomas oficiais| Espanhol. Porém no seio de algumas etnias ainda se fala a língua dos ancestrais (como os Mapuches e aimarás).
Religião| É um Estado laico, porém o catolicismo é majoritário.
Fuso horário| – 1 hora (em relação à Brasília). A Ilha de Páscoa, que pertence ao Chile mas está no meio do Pacífico, tem duas horas a menos em relação ao Chile. O horário de verão é adotado entre outubro e março.
Moeda Peso Chileno Área| 756.096 km²
Localização| ocupa uma estreita faixa com mais de 4,2 mil km de comprimento, de norte a sul, e largura máxima de 360 km, entre o Oceano Pacífico (Oeste) e a Cordilheira dos Andes(leste). Faz fronteira ao norte com o Peru; com a Bolívia, a nordeste; a leste com a Argentina; ao sul com a Passagem de Drake e a oeste com o Oceano Pacífico. Seu território abrange numerosos arquipélagos no sul do país, uma parte da região Antártica e a Ilha de Páscoa a 3.760 km a oeste do litoral. O Chile está dividido em 15 regiões e possui 54 províncias.
Informações úteis
Visto| O visto de turista não é necessário para uma permanência de até 90 dias. Usando passaporte receberá um carimbo com a data de entrada. Ao chegar, um cartão de entrada é entregue pela autoridade migratória (Policía de Investigaciones - PDI), que deverá ser apresentado ao deixar o país. Não perder, pois pode ser multado(a). Mais informações aqui.
Documentos| Para brasileiros e cidadãos sul americanos não há necessidade de passaporte para ir ao Chile (mas acho melhor opção para qualquer viagem ao exterior). O RG em bom estado, de preferência recente e com foto do portador com fácil identificação, também é aceito.
Vacina| Até a presente data, não há exigência de qualquer vacina para entrar no Chile. Apesar de não ser obrigatório, é altamente recomendável contratar um seguro de assistência médica internacional. Mas informações veja aqui
Seguro de Saúde| Não há exigência, mas considero fundamental para qualquer viagem fora do país. De qualquer forma, se for viajar ao Chile obtenha as informações necessárias sobre os regulamentos ou requisitos de imigração no consulado ou embaixada respectiva, já que sempre existem mudanças.
Clima|As estações climáticas são bem marcadas; a Primavera ocorre entre setembro e dezembro, o Verão entre dezembro e março, o Outono entre março e junho, e o Inverno entre junho e setembro. Ao norte é seco, no centro é temperado e no sul é frio, com ventos e chuvas.
Saúde|No geral, o Chile é considerado um país com poucos riscos com relação a agravos para a saúde. Porém ter cautela nas zonas florestais do sul (houve casos de Hantavírus), na Ilha de Páscoa( casos de dengue).
Apesar das boas condições de higiene, utilizar água engarrafada e evitar alimentos crus. Ter cuidado com a ingesta de mariscos, pois estes podem se contaminar com algas tóxicas ("marea roja", maré vermelha) e quando ingeridos provocar a morte. Nas áreas de maior altitude, ter os cuidados de praxe com o Soroche. Em várias partes do país as queimaduras de sol e a desidratação são um problema, tanto em regiões de clima seco do norte, como no ar limpo e frio do sul. Ingerir bastante água, usar protetor solar potente, chapéu e óculos escuros (área de gelo e neve).
A hipotermia é outro inimigo em potencial. Atenção nas grandes altitudes e nos locais frios, com neve, chuvas e ventos de alta velocidade. Para isso tenha sempre vestimentas e abrigos adequados, além de alimentos energéticos se for se expor a temperaturas extremas ou locais que estejam sujeitas a bruscas mudanças.
A hipotermia é outro inimigo em potencial. Atenção nas grandes altitudes e nos locais frios, com neve, chuvas e ventos de alta velocidade. Para isso tenha sempre vestimentas e abrigos adequados, além de alimentos energéticos se for se expor a temperaturas extremas ou locais que estejam sujeitas a bruscas mudanças.
Segurança|O Chile é um país relativamente seguro, sendo raros os casos de violência urbana. No entanto, deve-se ter as precauções gerais como em qualquer tipo de viagem: cuidado com os batedores de carteiras em locais turísticos e mais movimentados; utilizar táxis credenciados, especialmente à noite; atenção com seus documentos e pertences; trocar dinheiro em bancos, casas de câmbio, etc.
Devido a estar situado no Círculo de Fogo do Pacífico, perto da placa tectônica de Nazca, todo o país registra uma frequente atividade vulcânica e sísmica, pelo que a maioria das construções são antissísmicas.
Eletricidade e Tomadas| A voltagem é 220 v, O tipos de tomadas utilizadas são a C e a L.
Transportes| A companhia aérea LATAM opera voos diários para praticamente todos os pontos do território. Outras empresas são:SKY.
As estradas estão geralmente em bom estado. A Pan-americana (Ruta 5) atravessa o país de norte a sul. Fora das estradas principais, o pavimento pode ser de terra e cascalho (“rípio”), mas normalmente em condições satisfatórias. Durante o Inverno, no sul, as chuvas são abundantes, podendo tornar as estradas intransitáveis durante longos períodos. Os ônibus normalmente são confortáveis, modernos e rápidos, ligam a capital para todas as cidades e países vizinhos (com um bom serviço de bordo). Empresas de ônibus: Turbus, Pullman Bus, Bus-Sur, Tas Choapa, Cruz del Sur, Buses Pacheco, Buses Fernandez, JAC.
Apesar de existirem terminais rodoviários, empresas maiores têm, geralmente, terminais próprios.
Em algumas rotas, a alternativa mais rápida e prática são os colectivos. Foi o que utilizei para atravessar a fronteira (Chile-Peru/2011) da rodoviária de Arica para Tacna (Peru).
A rede ferroviária foi reduzida nos últimos 30 anos. Cobre de forma confortável apenas a parte sul do país, entre Santiago e Chillán (aqui). Há também os Trens Turísticos.
No sul do país, devido às condições geográficas, o transporte se baseia em “ferries," totalmente sujeitos à instabilidade climática daquela zona, como os que atravessam o Estreito de Magalhães. Há barcos que cruzam a fronteira com a Argentina (Região dos Lagos) e ao sul, há a rota que liga Puerto Mont a Puerto Natales (Navimag). Em alguns locais para se ter acesso, só caminhando ou utilizando barcos, como em Torres del Paine.
Em Santiago, o Metro é eficaz, seguro e abrange grande parte da cidade, facilitando o deslocamento dentro da mesma. Curiosamente o valor da passagem varia durante o dia, sendo mais caro no horário de pico. Na última vez que estive na capital chilena (2016), utilizei esse meio de transporte para alguns deslocamentos. Comprei os bilhetes na estação, sem qualquer problema.
Os taxi têm um preço justo e a frota é relativamente nova, na capital. Nas pequenas cidades o mais comum é encontrar os coletivos (sem taxímetro), onde se combina o preço da corrida antes de entrar.
Um dos meios de deslocamento que tenho utilizado em grandes e turísticas cidades são os ônibus Hop on, Hop off. Em Santiago utilizei (2016) o Turistik para me deslocar entre as atrações da cidade. Na primeira vez em que lá estive (2002) reservamos um tour privado.
Hospedagens| Na capital e cidades maiores se pode encontrar hotéis de vários padrões, dos mais simples aos mais luxuosos. Porém em lugares pequenos o mais comum são os residenciales (casas com quartos disponíveis), chalés (padrão de conforto variável), refúgios (pousadas rústicas, dormitório e banheiro compartilhados).
Câmbio & Custos| São aceitos os principais cartões de crédito (Visa, American Express, Master Card, Dinners Club). Bancos, caixas eletrônicos (ATM) e casas de câmbio são facilmente encontrados nas maiores cidades. Porém, em cidades pequenas e remotas é prudente já chegar com pesos chilenos.
No geral os custos (hospedagem, transportes, alimentação) se aproximam dos valores brasileiros, portanto mais caros do que outros países andinos.
Patrimônio Mundial
A rede ferroviária foi reduzida nos últimos 30 anos. Cobre de forma confortável apenas a parte sul do país, entre Santiago e Chillán (aqui). Há também os Trens Turísticos.
No sul do país, devido às condições geográficas, o transporte se baseia em “ferries," totalmente sujeitos à instabilidade climática daquela zona, como os que atravessam o Estreito de Magalhães. Há barcos que cruzam a fronteira com a Argentina (Região dos Lagos) e ao sul, há a rota que liga Puerto Mont a Puerto Natales (Navimag). Em alguns locais para se ter acesso, só caminhando ou utilizando barcos, como em Torres del Paine.
Estreito de Magalhães |
Os taxi têm um preço justo e a frota é relativamente nova, na capital. Nas pequenas cidades o mais comum é encontrar os coletivos (sem taxímetro), onde se combina o preço da corrida antes de entrar.
Um dos meios de deslocamento que tenho utilizado em grandes e turísticas cidades são os ônibus Hop on, Hop off. Em Santiago utilizei (2016) o Turistik para me deslocar entre as atrações da cidade. Na primeira vez em que lá estive (2002) reservamos um tour privado.
Hospedagens| Na capital e cidades maiores se pode encontrar hotéis de vários padrões, dos mais simples aos mais luxuosos. Porém em lugares pequenos o mais comum são os residenciales (casas com quartos disponíveis), chalés (padrão de conforto variável), refúgios (pousadas rústicas, dormitório e banheiro compartilhados).
Hostel em Puerto natales |
Refúgio Paine Grande/Torres del Paine |
Câmbio & Custos| São aceitos os principais cartões de crédito (Visa, American Express, Master Card, Dinners Club). Bancos, caixas eletrônicos (ATM) e casas de câmbio são facilmente encontrados nas maiores cidades. Porém, em cidades pequenas e remotas é prudente já chegar com pesos chilenos.
No geral os custos (hospedagem, transportes, alimentação) se aproximam dos valores brasileiros, portanto mais caros do que outros países andinos.
Informações adicionais
Entendendo a História|
Conhecendo um pouco mais| aspectos geográficos, econômicos e populacionais
A grande maioria da população chilena é formada de mestiços de europeus e indígenas. Talvez por sua localização não recebeu grandes fluxos migratórios, com exceção de alemães que se estabeleceram no sul do território. Apesar de apresentar níveis perceptíveis de concentração de renda, é um dos países latino-americanos que apresentam melhores índices de bem estar social.
Mais de 50% do solo chileno é improdutivo. A agricultura ocupa 3,1%; a pecuária 17,2% (principalmente ovinos e ao sul do país) e 20% são florestas (segmento importante na extração de madeiras). A pesca tem participação relevante na economia. O Chile é o principal produtor de cobre no mundo, porém seu subsolo é rico em outros recursos minerais, base da importante indústria metalúrgica, o que o torna uma das nações mais industrializadas da América Latina.
A Cordilheira dos Andes, que percorre o leste do país de norte a sul e forma a fronteira com a Argentina, é o principal elemento do seu relevo e onde estão as maiores altitudes (chega até 6.893 m.). Ao norte se destaca o Deserto do Atacama, área rica em cobre e nitratos. A zona ocidental é ocupada pela Cordilheira da Costa, com altitudes que não ultrapassam os 2 mil metros.
Atacama |
Ao centro está uma depressão, o Vale Central, zona mais fértil onde se concentra a maioria da população.
Santiago |
O sul se caracteriza pelas inúmeras ilhas, fiordes e lagos, e é onde se encontra uma das regiões mais belas do planeta, a Patagônia Chilena. Porém o clima extremo e a quase constante presença de gelo constitui um desafio total à sobrevivência, refletindo-se numa densidade populacional muito baixa.
Patagônia |
Por se estender desde o Trópico de Capricórnio até a Antártica, o Chile possui vegetação e clima bastante diverso. No deserto há cactos e vegetação adaptada ao ambiente árido. Na região central dominam prados e florestas com espécies de grandes dimensões como araucárias. No sul há pastagem e florestas de eucaliptos e pinheiros em grande quantidade, o que torna o Chile uma potência madeireira.
- Parque Nacional Rapa Nui (1995)
- Igrejas de Chiloé (2000)
- Bairro Histórico da Cidade Portuária de Valparaíso (2003)
- Fábricas de Nitrato do Chile de Humberstone e Santa Laura (2005)
- Aldeia Mineira de Sewell (2006)
- Qhapaq Ñan, Andean Road System(2014)
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