Após o café da manhã, deixamos o alojamento e passamos na pequena cidade de San Juan, mais precisamente num mercadinho/lanchonete, onde nos abastecemos. O dia seria puxado, pois teríamos uma longa trajetória até o final da tarde.
Estamos no segundo dia dessa aventura e continuamos em direção ao sul do Salar. A paisagem se modificou, o branco do dia anterior foi substituído por areia dourada e montanhas coloridas.
Estamos no segundo dia dessa aventura e continuamos em direção ao sul do Salar. A paisagem se modificou, o branco do dia anterior foi substituído por areia dourada e montanhas coloridas.
A primeira parada foi para se ver a fumarola do Ollague (5.863 m), essa mistura de gases e vapor d’água que é cuspida da cratera é um sinal de que está vivo, o único vulcão ativo da Bolívia.
Seguimos viagem em direção às lagunas. A primeira foi a Cañapa, seguida da Hedionda, onde almoçamos sob uma barraca. Nossa refeição foi preparada pelo motorista-guia, que era cozinheiro também.
A Laguna Hedionda exala o gás sulfídrico, que além de inflamável deixa o ambiente com um odor desagradável. São centenas de flamingos que sobrevivem nesse meio hostil graças a adaptação aos alimentos que encontram no lago, como algas e microrganismos.
Após um breve descanso, foi a vez de adentrarmos no Deserto de Siloli, onde a presença de enxofre é responsável pelo efeito degradê com vários tons de marrom. Em altitudes superiores a 4 mil metros, coroada com um azul intenso do céu e um chão avermelhado, as formações rochosas, escupidas pelas forças da natureza ao longo do tempo, são o destaque. A Arbol de Piedra com 7 metros de altura é a estrela.
De lá seguimos até o posto de controle da Reserva, onde pagamos a taxa estipulada e nos dirigimos ao precário alojamento na área da Laguna Colorada, onde iriamos pernoitar.
A exuberante Laguna Colorada, de cor vermelha, resulta da presença de uma alga adaptada às condições de alta salinidade da lagoa. Nas laterais, o bórax do sódio dá a forte cor branca que contrasta com o vermelho. Ali há um verdadeiro berçário de flamingos.
Toda essa exuberante natureza, na extremidade do sudoeste da Bolívia, faz parte da Reserva de Fauna Andina Eduardo Avaroa, uma área de proteção ambiental com cerca de 7 mil km² e altitudes que variam de 4 a 6 mil metros. Região de lagos salgados, cujas águas tem seus tons variando do vermelho ao verde esmeralda, um fenômeno provocado pela presença de minerais e microrganismos e que atrai uma fauna que se adapta a esse ecossistema.
Toda essa exuberante natureza, na extremidade do sudoeste da Bolívia, faz parte da Reserva de Fauna Andina Eduardo Avaroa, uma área de proteção ambiental com cerca de 7 mil km² e altitudes que variam de 4 a 6 mil metros. Região de lagos salgados, cujas águas tem seus tons variando do vermelho ao verde esmeralda, um fenômeno provocado pela presença de minerais e microrganismos e que atrai uma fauna que se adapta a esse ecossistema.
=> O almoço e o jantar desse segundo dia foram simples mas justos. Porém o mesmo não posso dizer do péssimo alojamento. Dormimos em um quarto com camas ruins e sem aquecimento. Aluguei um saco de dormir, mas não tive coragem de usá-lo (fedido), a não ser jogar por cima do corpo, já que o frio era insuportável pela madrugada (-13º C). Banheiro coletivo, mas banho quente só se pagasse. Enfim, uma noite terrível! Mas o que guardei desse dia foram as belíssimas paisagens.Vale a pena ir? sim, vale.
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