Na terceira e última manhã da viagem seria a vez de conhecer os gêiseres, ou seja, pequenas aberturas do solo de áreas vulcanizadas que permitem a passagem de vapor e água quente em tempos determinados. É um verdadeiro espetáculo da natureza. Mas para que fossem melhor observados era necessário sair ainda de madrugada do alojamento. E assim o fizemos.
Ainda escuro, naquela madrugada congelante (4 horas da manhã) seguimos em direção ao local conhecido como Gêiser Sol de Mañana. Se alto já estávamos, subimos mais, até 4.900 m.s.n.m. Àquela altura eu estava com frio, dor de cabeça, no abdome e irritada (consequência da péssima noite mal dormida, ausência de café da manhã e por conta da altitude onde nos encontrávamos). Desci do carro rapidamente para tirar essa foto e só!
Mas foi impressionante observar diferentes gêiseres lançando seus jatos de água fervente que chegam a atingir 50 metros de altura, além de inúmeros poços de lama borbulhante por uma área de 10 km².
Dali seguimos direto para a Laguna Verde, cujo esmeralda de sua cor se deve aos sedimentos de cobre e arsênico. A água é tóxica, mas a imagem do vulcão Licancabur nela refletida é linda.
A próxima parada foi em uma base da Colque Tour, próximo da Laguna Branca. Tanto nessa como na lagoa anterior não há flamingos, sábios não chegam perto por conta da presença de minerais tóxicos.
Tomamos um sofrível café da manhã e cerca de 2 horas após estávamos atravessando a fronteira com o Chile. O motorista/guia da Colque Tour nos levou até à imigração, onde se despediu.
Fizemos os trâmites de saída e a bordo de um ônibus chileno, agora com vários outros passageiros, entramos na rodovia que nos levou à San Pedro de Atacama.
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