Um país diferente, estreito e longo, imprensado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico que, por conta desse aspecto geográfico, desfruta de um enorme contraste de paisagens; de deserto mais seco do mundo a grandes glaciares, de cerrados ensolarados e fiordes a picos gelados e vulcões. Enfim, uma miríade de panoramas distribuídos nas 15 regiões, representadas de norte a sul por algarismos romanos.
Apesar do Chile ter sido habitado desde épocas remotas por diversas etnias indígenas, a população é hoje o resultado de uma grande miscigenação desses com os espanhóis. E ao contrário de seus vizinhos do continente, não teve um fluxo de imigração muito grande .
A longa tradição de estabilidade política (exceto durante a sangrenta ditadura de Pinochet) e econômico-social (ocupa um bom lugar no IDH) se refletem nos baixos índices de delitos graves, como também na credibilidade internacional, atraindo o capital estrangeiro que investe cada vez mais no país, transformando-o em um dos países mais ricos e de melhores condições para se viver na América Latina.
Rico em paisagens, rico em histórias, mas também rico nas artes literárias. De lá são dois Nobel de Literatura: Gabriela Mistral e Pablo Neruda.
Quando ir|
Por ser um país com grandes diferenças de latitude(distribui-se em quase toda a extensão do hemisfério), quanto mais ao sul, mais fria será a região e a melhor época para visita seria no verão (dezembro a março), exceto se for praticar esportes de inverno. Porém em muitos lugares pode ser até impraticável. Levar em conta que, se a opção for região de montanha, afinal os Andes se distribuem por lá, quanto mais alto, mais frio será. Pelo altiplano pode ocorrer um imprevisível fenômeno climático "invierno altiplânico",com chuvas fortes e esporádicas entre os meses de dezembro e fevereiro.
Ao norte está o Atacama, região desértica, e como tal, com grandes amplitudes térmicas durante o dia o ano todo, com tardes quentes e ensolaradas, manhãs e noites frescas ou frias. Na realidade, pode ser visitado em qualquer época do ano.
Portanto, a melhor época para ir dependerá do destino, mas no geral uma boa opção é na primavera ou outono.
Como Ir|
Via aérea - O mais importante aeroporto está em Santiago e é a porta de entrada do país, onde chegam todos os voos internacionais. Mas existem outros aeroportos internacionais em Arica, Iquique, Antofogasta, Ilha de Páscoa, Puerto Montt e Punta arenas
Do Brasil: a única forma de chegar direto ao Chile, é por avião. Empresas atuais: LATAM e GOL. Na primeira vez em que lá estive, utilizei a extinta Varig.
Via terrestre - Se tiver espírito aventureiro e muita paciência é possível chegar ao Chile por terra, apesar do país não ter fronteiras com o Brasil.. Há empresas que fazem o trajeto como a Crucero del Norte, Chilebus e Pluma. São cerca de 52 horas de chão.
Há quem dispense o avião ou ônibus e resolva enfrentar milhares de quilômetros em moto ou carro próprio. Aí terá que atravessar a Argentina e chegar ao território chileno através dos vários Pasos Fronterizos.
Por terra, de outros países
Da Argentina: Há muitos postos fronteiriços entre os dois países. Como o Paso Jama, para chegar ao Atacama; San Sebastian, na Terra do Fogo e Paso Dorotea, para chegar a Puerto Natales, dentre outros
Da Bolívia: Um dos postos fronteiriços serve para quem quiser chegar no Atacama, depois de percorrer o Salar de Uyuni (foi o que fiz, veja aqui). Mas existem outros
Do Peru: Há um posto fronteiriço na Pan Americana para quem se desloca de Tacna (Peru) para Arica. Eu fiz essa travessia em sentido inverso, em 2011 (aqui).
Via Marítima - Nos principais portos chilenos atracam navios de cruzeiro, como Valparaíso.
Via Marítima - Nos principais portos chilenos atracam navios de cruzeiro, como Valparaíso.
Eu já estive no Chile quatro vezes. A primeira fui de avião de São Paulo direto para Santiago (2002); a segunda estava em Ushuaia, Patagônia Argentina, e fui de ônibus para a Puerto Natales, atravessando o Estreito de Magalhães (2009); a terceira, para conhecer o Deserto de Atacama, cheguei após percorrer o Salar de Uyuni, na Bolívia (2011); a quarta, fui de avião, de Trujillo, no Peru, para Santiago (2016).
Na fronteira| Não se pode entrar com vários produtos de origem animal ou vegetal no país (veja aqui). Outros são exigidos a declaração de entrada. Lembrar que a folha de coca é proibida (mesmo para seu inofensivo chá). Se vier da Bolívia ou Peru, onde é permitida, e estiver transportando-a, desfaça-se antes de atravessar a fronteira.
Para maiores informações dê uma olhada aqui. É conhecido o rigor na fiscalização das aduanas chilenas. Portanto preencha as declarações exigidas que geralmente não terá qualquer problema, exceto as chatice da burocracia de fronteira.
Para maiores informações dê uma olhada aqui. É conhecido o rigor na fiscalização das aduanas chilenas. Portanto preencha as declarações exigidas que geralmente não terá qualquer problema, exceto as chatice da burocracia de fronteira.
Não deixe de ter seu passaporte carimbado e guardar em lugar seguro seu PDI, que será exigido na saída do país. Ao chegar por terra no Chile, após cruzar a fronteira da Bolívia quando viajei em 2011, a alfândega em San Pedro de Atacama é bem rigorosa, todos desceram e tiveram revistadas suas bagagens manualmente.
Para Entrar no clima|
- Livros
- Filmes
Sites úteis|
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