Pular para o conteúdo principal

Viagem à Bolívia



Essa viagem fez parte do Projeto “Caminhos Andinos” onde visitei não só a Bolívia mas também o Deserto do Atacama, no Chile, e o Peru. Foram 9 dias para conhecer as principais atrações bolivianas.

Quando:2011

Idioma: Oficialmente é o espanhol. No entanto, o aimará, o quéchua e alguns dialetos são utilizados por nativos indígenas.

Moeda: Boliviano.  Na época 1 Real= 4.0 bolivianos


Planejamento
O roteiro para a Bolívia foi montado, ainda no Brasil, com a Turisbus, que incluía o traslado hotel-rodoviária (Puno/Peru), a viagem para Copacabana (TourPeru), o passeio privado à Ilha do Sol, o city tour em Copacabana, o transporte Copacabana para La Paz e o passeio (incluindo o ingresso e o almoço) a Tiwanaku, com traslados de e para o hotel.

Restaurante do hotel Rosário, onde almocei em La Paz

Toda a comunicação foi através de e-mail e o pagamento por cartão de crédito. A passagem de Puno a Copacabana me foi entregue no hotel ainda em Puno. Tudo se deu sem qualquer problema.

Quem quiser, pode fazer tudo por conta própria ao chegar em cada lugar, porém vai perder algum tempo na busca de transporte e passeios, apesar de que ficará bem mais barato.

A viagem ao Salar de Uyuni e deslocamento até San Pedro de Atacama foram reservados em La Paz e operados pela Colque Tour.

A reserva da passagem de trem de Oruro a Uyuni foi feita pela internet no site da empresa (fca), para o Expresso Sur/executivo, com cerca de um mês de antecedência. Porém retirei e paguei o bilhete na ferroviária de Oruro.

O City Tour na capital boliviana ficou a cargo da  Bolivian Sun Travel, contratada no hotel Radisson.

Deslocamentos: Andei de ônibus, trem,  4X4 e lancha.

Hospedagem

A reserva do Radisson, em La Paz, foi realizada através do site da Decolar.com. Pela Turisbus, reservei o Hotel Rosario del Lago. As hospedagens em Uyuni e no Salar foram reservadas e pagas na Colque Tours, em La Paz. O pagamento foi através de cartão de crédito e no ato da reserva; pela internet, nos dois primeiros.


Como foi a viagem
Beirando o Lago Titicaca, cheguei à boliviana Copacabana a partir de Puno, no Peru, e de lá à capital, La Paz. Mas, chegar até ali e não atravessar o Salar de Uyuni seria um pecado! E lá fui eu, de trem, enfrentar as baixas temperaturas e grandes altitudes do Altiplano para me deslumbrar com as belíssimas e surreais paisagens do sul boliviano.

Depois de atravessar o Salar de Uyuni e a Reserva Eduardo Avaroa, deixei a Bolívia, atravessando a fronteira com destino a San Pedro de Atacama.

Roteiro dia a dia
1º dia – De Puno à Copacabana: Cedo parti de Puno em direção à Copacabana, na Bolívia.  À tarde um passeio em Isla del Sol.



2º dia – Copacabana.  Subida ao Cerro Calvário


 3º dia – Tour à Catedral de Copacabana e feira típica (aqui). À tarde, viagem para La Paz (aqui).

4º dia – Visita à Tiwanaku



5º diaLa Paz: City Tour




6º dia – Viagem de La Paz à Oruro (ônibus). De Oruro à Uyuni (trem)
                       
  A caminho de Oruro

 A caminho de Uyuni

7º dia – Salar de Uyuni (1º dia): Cemitério de Trens e Isla Pescado


8º dia – Salar de Uyuni (2º dia): Lagoa Cañapa, Lagoa Hedionda, Laguna Colorada e Deserto de Siloli


9º dia – Salar de Uyuni (3º dia): Gêiser Sol de Mañana, Laguna Verde, Laguna Branca. Seguindo viagem em direção ao Chile ( San Pedro de Atacama).


Após nove dias de viagem pela Bolívia, a imagem que ficou para mim foi a de um lindo país, rico cultural e historicamente, porém pouco conhecido por nós brasileiros que, geralmente o usamos, quando por terra, apenas como via de passagem para o Peru. No entanto muito mais antiga que a civilização inca, cujas ruínas são responsáveis pelo fascínio em torno das antigas civilizações latino americanas, é a civilização pré-colombiana Tiahuanacota, cujo parte do legado você encontra nas ruínas de Tiwanaku . É um país que vale muito a pena conhecer.


Informações sobre a Bolívia (aqui)

Todas as postagens da Bolívia (aqui)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Arte Cusquenha

Ao conquistar Cusco em 1534, os espanhóis não só iniciam mudanças profundas na história política do Império Inca, como também transformações na história da arte americana. O encontro de duas culturas fez surgir uma nova expressão artística, tendo a pintura colonial desenvolvida na cidade peruana de Cusco como resultado da confluência da tradição barroca trazida pelos colonizadores espanhóis com a arte dos indígenas americanos. Com o objetivo de catequizar os incas, muitos missionários partem para a colônia para converter a alma pagã à religião católica. Para isso utilizaram a pintura como arte eclesiástica. Assim escolas foram criadas, dando origem ao primeiro centro artístico pictórico das Américas. A grande maioria das obras da Escola de Cusco se refere a temas sacros, onde a imagem aliada à palavra seria o único meio de difundir o catolicismo. Assim estão presentes nas obras a glorificação de Jesus, a Virgem Maria e santos, o Juízo Final com as glórias do Paraís

Os Megalitos de Tiwanaku

Principal sítio histórico da Bolívia, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 2000 pela Unesco. As ruínas são de uma das mais importantes civilizações pre-colombianas que se desenvolveu no Altiplano Boliviano. Apesar de ainda ser controverso, acredita-se que esse povo tenha surgido de uma aldeia que vivia da agricultura baseada em plataformas de cultivo  por volta de 1200 a.C. Teve o seu apogeu entre o século  5 e 10 da nossa era, quando desenvolveu a metalurgia (uso do cobre na produção de ferramentas) e o comércio. Não se sabe o motivo, mas teria desaparecido definitivamente no século 12. Especula-se que a ocorrência de alterações climáticas tenham contribuído para a sua extinção. Mesmo assim os demais povos do Altiplano, inclusive os incas, tiveram forte influência dessa cultura. Durante séculos o poderoso império que dominou o altiplano construiu um sofisticado complexo arquitetônico, parte dele representado pelas ruínas hoje expostas. O aspecto monum

Uxmal, obra-prima da Arquitetura Maia

Pouco se sabe da origem dessa cidade-estado maia, no entanto se conhece como a época do seu apogeu a última fase do Período Clássico (entre 800 e 1000 d.C.), quando as poderosas cidades-estados maias, Palenque, Copán e Tikal, estavam sendo gradativamente abandonadas. Poderosa, Estendeu seu domínio até as cidades vizinhas de Kabah, Labná, Xlapac e Sayil, juntas se destacaram no emprego de uma arquitetura refinada e elegante, conhecida como "estilo puuc". Acredita-se que Uxmal foi o centro que alcançou o maior desenvolvimento político e econômico da área puuc. Ao contrário de outras regiões da Península de Yucatán, não possuía cenotes e havia escassez de água, podendo ser esse o motivo de tantas esculturas dos deus da chuva, Chac,  nas fachadas de suas construções, atestando a importância desse culto. De todos os sítios maias, esse foi o que achei mais fascinante. É notável a mistura estilística, onde estão presentes elementos maias e toltecas (expressa